quarta-feira, 28 de julho de 2010

Sou criatura

Recentemente li um texto que dizia que não está legal o mundo em que vivemos A humanidade endureceu, o ser humano está cada vez menos humano.

À medida que lia o texto buscava uma resposta. Muitos “por quês” tomavam conta de mim e as respostas passavam por apenas um caminho.

Por que percebemos hoje, em nós inclusive, uma busca pelo superficial? O que será que está por trás de tanta morte, de tanta violência, de jovens sem medidas, de casamentos desfeitos em segundos? Há uma busca incessante pela felicidade, pelo viver por viver.

Tenho uma filha de 1 ano e 5 meses. Fico pensando como estará a humanidade daqui a alguns anos quando ela for adolescente.

O que estamos fazendo de nossa vida? Como estamos nos percebendo?

Tantas perguntas e o primeiro sentimento do meu coração é que não estamos nos reconhecendo como criatura, e sim, como criador. Somos o Deus de nós mesmo. Posso tudo, porque a vida é minha e ninguém tem nada com isso. Será mesmo?

E essa reflexão me leva para tantas outras e me faz chegar ao momento da minha concepção (como fui longe nos pensamentos), eu fui o GAMETA VENCEDOR! O ZIGOTO ESCOLHIDO. Há uma vontade superior que faz eu estar aqui. Há um amor transbordante que me escolheu e que me amou primeiro. E isso me faz chegar a primeira conclusão: Não sou criador, sou criatura.

Tenho as marcas do criador. Assim como marcamos aquilo que nos pertencem, Deus assim fez conosco, nos marcou. “Ele sela as mãos de todo homem, para que conheçam todos os homens a sua obra.”

Sendo criatura e tendo as marcas do criador não posso viver de qualquer jeito, não posso ser de qualquer jeito. Somos um projeto de Deus. Estamos inacabados, estamos sempre em obras, buscando ser aquilo que Deus quer. Buscando realizar aquilo que Deus já sonhou.

As minhas perguntas continuam e as minhas repostas sempre passam pelo esquecimento humano de que veio de Deus!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Projeto a dois

Li esse texto na internet e partilho com vocês:



O amor humano é um mistério, porque a cada dia o casal vai se descobrindo no mais profundo de si mesmo e constata com o passar do tempo, que há muito mais a se revelar, a se descobrir.


O casal passa a formar uma família, com a vinda dos filhos, e é impulsionado por uma força que o leva a tentar construir uma unidade, embora formada pelas características de cada um: do homem e da mulher, com suas heranças, crenças e formação própria. Cada um viveu uma história diferente e no casamento projetam viver a sua história a dois.

No casamento cada um deve buscar a felicidade com o outro e a realização pessoal em harmonia com a realização pessoal do outro. É buscar somar e não dividir. Somar os anseios, as conquistas, as afinidades e as diferenças também. Enfim casamos na busca da felicidade.

O que significa na realidade ser feliz? Nem sempre estamos sorrindo quando o dia amanhece, mas há um fato importante nesse amanhecer: é saber que não se está sozinho para enfrentar a luta pelo dia a dia.

O projeto de um casamento é um projeto para a vida toda. É um projeto dinâmico de

construção de "pontes" de relacionamentos, com arestas a serem aplainadas, obstáculos e desafios a serem vencidos juntos.

Quando nos casamos o amor não está pronto. Ele amadurece com o tempo de convivência. É um processo dinâmico porque nos colocamos a caminho, na construção de uma família verdadeira. Esse é o nosso ideal, ou deveria ser ... Juntos partilhamos e trocamos críticas construtivas, elogios e nos preparamos para educar melhor os nossos filhos.

Muito freqüentemente, no entanto, a vida nos engole; corremos tanto, o tempo todo, que nos esquecemos, muitas vezes, de que somos humanos e viramos a engrenagem da máquina e o nosso projeto inicial fica distante, esquecido, abandonado. Mas os empreendimentos materiais, como o nosso trabalho, a nossa casa, o nosso carro, e tantos outros... continuam a serem projetados com carinho e cuidado especial. Medidas são tomadas a tempo, e todo esforço é feito para que o empreendimento material não vá à falência. Enquanto isso o projeto de vida conjugal e familiar nem sempre recebe a

mesma atenção e não são poucos os casais que se separam sem nem mesmo saber o porquê, incapazes de localizarem as causas de sua falência amorosa, pois outros valores superaram o amor, o diálogo, o carinho e o respeito de um pelo outro.

Isso tudo acontece muitas vezes porque as pessoas vivem insatisfeitas com a vida, com o trabalho, o consumismo as devora, o custo de vida abala as estruturas e surge a falta de perspectiva no futuro e assim cansadas, irritadas, desgastadas, desiludidas até, descarregam seu mal estar onde e como podem. E o lugar que encontram para descarregarem as tensões é a família. Quando isso acontece é o início do fim.

Separações continuarão a existir, mas seriam menores se tivéssemos mais tempo para o cônjuge, para os filhos, para a família.

É hora de prestar atenção nas coisas que acontecem e não permitir que o mal entre em nossos lares. É hora de retomar a esperança, porque foi também para isso que nos casamos. É preciso viver o amor no casamento a cada dia da vida, porque ele é a fonte da própria vida conjugal.

Não devemos tentar modificar o outro e colocá-lo na forma que queremos, achando que assim seremos felizes, mas devemos procurar modificar a nós mesmos. Se eu buscar fazer o meu cônjuge feliz, automaticamente, eu também serei feliz. Esse é o começo da verdadeira felicidade a dois e do êxito do nosso projeto de vida.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Primeiro ano da Rafaela


Hoje acordei com saudade! Saudade do dia 11/02/2009.

E me veio a lembrança as cenas daquele dia. Cada imagem linda.

Nas imagens que passavam em  minha mente vi medo, escutei sorrisos,  lagrimas caindo e senti orações!

Alguém dentro de mim estava pronta para nascer. Era o dia dela, escolhido por Deus!
Vi meu medo de enfrentar parto cesarea, escutei o sorriso do meu marido em momento de grande felicidade, lágrimas caindo do meu rosto ao aproximarem  de mim aquela criatura tão pequena e senti as orações das pessoas que não estavam lá, mas sabia que estavam clamando a Deus para que tudo terminasse bem.
O que fica desta dia?

Um Deus forte e fiel capaz de dar novo sentido a minha história!

O que fica deste primeiro ano de vida da Rafaela?

Fica momentos de alegrias, de oração, de voltar a ser criança. Momentos simples, capazes de transformar nossos corações.

Que venha muitos mais anos para essa garota..e eu quero estar aqui vivendo tudo, tudinho....

Aqui meu abraço a essa menina que me ajudou a descobrir o que é o verdadeiro amor. Minha gratidão ao meu esposo que caminhou comigo, e juntos ultrapassamos dificuldades.

Deus não desiste de nós.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

O Natal...meu natal!!!

Dezembro tem cores e histórias diferentes. Vitrines iluminadas, cartões sendo preparados e votos de felicidades para todos os lados. Árvores de Natal sendo reitradas da caixa, bolas coloridas, vermelhas, anunciando o tempo que chegou: É Natal!!!


Esse momento sempre foi de festa em minha família, todos se reuniam diante da mesa às 24:00h do dia 24 de dezembro para comemorar com louvor e oração esta data. Não esquecíamos o aniversariante, até hoje é assim. O sorriso farto, a oração em família e o nosso Natal estava completo.

Minha mãe se preocupava com os detalhes, a música, a encenação das crianças, tendo como direção de arte minha irmã, a leitura da palavra e por fim o espaço para felicitações de alguns escolhidos.

Essa última parte não gostava, pois a mamãe sempre queria que eu falasse alguma coisa e eu, sempre dizia não, mas na hora sempre falava.

E hoje recordando estes momentos projeto-me ao futuro e peço a Deus que sempre seja assim.

Quero que o menino Jesus seja o presenteado do dia e quero assim, ensinar aos meus filhos.

Quero a minha árvore de natal esteja dentro de mim.

Quero que minha árvore seja feita de silêncios. Silêncios que façam intuir felicidade, contentamento, sorrisos sinceros.

Quero que minha árvore seja feita de realidades. Neste Natal quero descansar de meus inúmeros planos.

Quero a simplicidade que me faça voltar às minhas origens. Não quero muitas luzes. Quero apenas o direito de encontrar o caminho do presépio para que eu não perca o menino Jesus de vista. Tenho medo de que as árvores muito iluminadas me façam esquecer o dono da festa.

É por isso que neste Natal eu não quero muita coisa. Quero apenas o direito de recolher o pequenino menino na mangedoura... Quero acolhê-lo nos braços, cantar-lhe canções de ninar, afagar-lhe os caboelos, apertar-lhe as bochechas, trocar-lhe as fraldas para que não tenha assaduras e dizer nos seus ouvidos que ele é a razão que me faz acreditar que a noite poderá ser verdadeiramente feliz.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

O início...

Queria iniciar com um texto que resume aquilo que acredito e que norteia minha vida: o amor de Deus que impulsiona o meu amor pela minha família!!!

Vamos ao texto...

O amor só pode ser eterno à medida que vivermos a conquista do outro todos os dias. E isso só a partir do momento em que o amor de Deus incendiar a nossa vida.
Nós só podemos ser livres quando temos dono, mas um dono que nos administre para o amor e para a liberdade. O meu Dono [Deus] me ama, tem apreço por mim! Não vai me sugerir nada que vá me fazer mal, porque Seu dom é amor. Ele não escraviza ninguém.

Para ter fogo é preciso ter lenha. Deus é o fogo. Nós precisamos ser essa lenha onde Ele queime. O Todo-poderoso não faz milagres para mostrar o Seu poder apenas, mas todas as manifestações do Senhor são para conquistar o coração que está ali. Ele assim fez com Moisés. A conquista vem através de coisas bonitas. Se você vai receber amigos, você dá o melhor. Busca um jeito de manifestar o amor. É isso que Deus fez com esse profeta.

O 'bonito' não se limita a um atrativo estético, interior. É você perceber algo a mais. É descobrir que alguma coisa daquela beleza supera as suas formas. É algo maior que me chama, que fala de mim, como se aquela beleza fosse algo que me falta.

O amor é essa capacidade de ver o outro de forma diferente. No meio de tanta gente, alguém se torna especial pra você e você se aproxima.

Amar é você começar a descobrir que numa multidão, alguem não é multidão.

O amor é essa capacidade de retirar alguém da multidão, tirar do lugar comum, para um lugar dedicado, especial. Alguém descobriu uma sacralidade em você.