quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

O Natal...meu natal!!!

Dezembro tem cores e histórias diferentes. Vitrines iluminadas, cartões sendo preparados e votos de felicidades para todos os lados. Árvores de Natal sendo reitradas da caixa, bolas coloridas, vermelhas, anunciando o tempo que chegou: É Natal!!!


Esse momento sempre foi de festa em minha família, todos se reuniam diante da mesa às 24:00h do dia 24 de dezembro para comemorar com louvor e oração esta data. Não esquecíamos o aniversariante, até hoje é assim. O sorriso farto, a oração em família e o nosso Natal estava completo.

Minha mãe se preocupava com os detalhes, a música, a encenação das crianças, tendo como direção de arte minha irmã, a leitura da palavra e por fim o espaço para felicitações de alguns escolhidos.

Essa última parte não gostava, pois a mamãe sempre queria que eu falasse alguma coisa e eu, sempre dizia não, mas na hora sempre falava.

E hoje recordando estes momentos projeto-me ao futuro e peço a Deus que sempre seja assim.

Quero que o menino Jesus seja o presenteado do dia e quero assim, ensinar aos meus filhos.

Quero a minha árvore de natal esteja dentro de mim.

Quero que minha árvore seja feita de silêncios. Silêncios que façam intuir felicidade, contentamento, sorrisos sinceros.

Quero que minha árvore seja feita de realidades. Neste Natal quero descansar de meus inúmeros planos.

Quero a simplicidade que me faça voltar às minhas origens. Não quero muitas luzes. Quero apenas o direito de encontrar o caminho do presépio para que eu não perca o menino Jesus de vista. Tenho medo de que as árvores muito iluminadas me façam esquecer o dono da festa.

É por isso que neste Natal eu não quero muita coisa. Quero apenas o direito de recolher o pequenino menino na mangedoura... Quero acolhê-lo nos braços, cantar-lhe canções de ninar, afagar-lhe os caboelos, apertar-lhe as bochechas, trocar-lhe as fraldas para que não tenha assaduras e dizer nos seus ouvidos que ele é a razão que me faz acreditar que a noite poderá ser verdadeiramente feliz.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

O início...

Queria iniciar com um texto que resume aquilo que acredito e que norteia minha vida: o amor de Deus que impulsiona o meu amor pela minha família!!!

Vamos ao texto...

O amor só pode ser eterno à medida que vivermos a conquista do outro todos os dias. E isso só a partir do momento em que o amor de Deus incendiar a nossa vida.
Nós só podemos ser livres quando temos dono, mas um dono que nos administre para o amor e para a liberdade. O meu Dono [Deus] me ama, tem apreço por mim! Não vai me sugerir nada que vá me fazer mal, porque Seu dom é amor. Ele não escraviza ninguém.

Para ter fogo é preciso ter lenha. Deus é o fogo. Nós precisamos ser essa lenha onde Ele queime. O Todo-poderoso não faz milagres para mostrar o Seu poder apenas, mas todas as manifestações do Senhor são para conquistar o coração que está ali. Ele assim fez com Moisés. A conquista vem através de coisas bonitas. Se você vai receber amigos, você dá o melhor. Busca um jeito de manifestar o amor. É isso que Deus fez com esse profeta.

O 'bonito' não se limita a um atrativo estético, interior. É você perceber algo a mais. É descobrir que alguma coisa daquela beleza supera as suas formas. É algo maior que me chama, que fala de mim, como se aquela beleza fosse algo que me falta.

O amor é essa capacidade de ver o outro de forma diferente. No meio de tanta gente, alguém se torna especial pra você e você se aproxima.

Amar é você começar a descobrir que numa multidão, alguem não é multidão.

O amor é essa capacidade de retirar alguém da multidão, tirar do lugar comum, para um lugar dedicado, especial. Alguém descobriu uma sacralidade em você.